Avaliações sobre Igreja de Nossa Senhora das Fronteiras. (Igreja) em Recife (Pernambuco).
Igreja de Nossa Senhora das Fronteiras
R. Henrique Dias, s/n - Boa Vista, Recife - PE, 50050-050, Brasil
Descrição
Informações sobre Igreja de Nossa Senhora das Fronteiras, Igreja em Recife (Pernambuco)
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Mapa
Horário de funcionamento de Igreja de Nossa Senhora das Fronteiras
Domingo
11:00–12:00
Segunda-feira
14:00–17:00
Terça-feira
14:00–17:00
Quarta-feira
14:00–17:00
Quinta-feira
14:00–17:00
Sexta-feira
Fechado
Avaliações de Igreja de Nossa Senhora das Fronteiras
b.
Imagem: Google Street View
A Igreja de Nossa Senhora das Fronteiras, em Recife-PE, foi tombada por sua importância cultural.
IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Igreja de Nossa Senhora das Fronteiras
Outros Nomes: Igreja das Fronteiras, Igreja Católica Dom Helder Câmara
Localização: Estância – Recife – PE
Número do Processo: 400-T-1949
Livro do Tombo Histórico: Inscr. nº 261, de 11/11/1949
Observações: O tombamento inclui todo o seu acervo, de acordo com a Resolução do Conselho Consultivo da SPHAN, de 13/08/85, referente ao Processo Administrativo nº 13/85/SPHAN.
Descrição: A igreja de Nossa Senhora da Assunção fica situada na rua das Fronteiras, no bairro da Boa Vista, e possui um estilo barroco. Nossa Senhora da Assunção é uma santa tão consagrada que a sua imagem, é carregada, também, durante a procissão da Igreja de Nossa Senhora do Rosário da Boa Vista.
No ano de 1630, porém, todo o terreno onde estava a igreja fazia parte de um grande sítio, cujo proprietário era um rico colono: João Velho Barreto. Lá, se encontravam uma grande vivenda e algumas casas bem modestas, pertencentes aos demais moradores.
Documentos históricos registram que, durante a invasão holandesa, aquele sítio foi ocupado por 180 homens, sob o comando do capitão Antônio Ribeiro de Lacerda. Essa ocupação durou bem pouco tempo e, em seguida, a localidade do posto do Passo do rio dos Afogados passou a ser defendida por Luís Barbalho Bezerra, junto com sua tropa de índios e colonos.
Dessa vez, para lutar contra os holandeses, surgem vários pontos fortificados, assim como estâncias, e a defesa confiada a Henrique Dias, um oficial negro notabilizado durante a Batalha dos Montes Guararapes, e uma tropa de homens negros. Com uma boa posição estratégica, Henrique Dias consegue causar uma série de derrotas aos flamengos.
Isso enfureceu os comandantes do exército batavo: Segismund Von Sckoppe e Gillis Van Luffel. No dia 5 de agosto de 1648, então, o general escolhe dois mil soldados flamengos e, sob o seu comando, ataca furiosamente a estância de Henrique Dias. Passando à ofensiva, o oficial negro reage de tal maneira que os holandeses perdem tal batalha, deixando 50 mortos no campo e mal conseguindo levar o alto contingente de feridos.
Com o objetivo de aterrorizar ainda mais os invasores, os negros daquela tropa vencedora decapitam os flamengos mortos, espetam suas cabeças em lanças e expõe-nas à visão pública. Quase três séculos depois desse episódio, cabe lembrar, a polícia volante, tentando exterminar o cangaço, agiu de maneira similar com o bando de Lampião.
Essa vitória estupenda exacerba o espírito religioso de Henrique Dias. Neste sentido, em 1646, ele decide mandar construir uma capelinha para Nossa Senhora da Assunção (a qual, segundo pensava, havia lhe protegido naquele combate), enquanto esperava poder erguer, no final das lutas, um monumento maior em homenagem à Virgem.
Em respeito aos inúmeros merecimentos dos heróis da guerra de libertação, e servindo à Coroa lusa nas guerras de Estado, são doadas a Henrique Dias, em primeiro lugar, as casas que pertenceram ao holandês Van Luffel. Ele ganha, ainda, as olarias de Gaspar Roque, e todas as terras anexas a elas, junto ao rio Capibaribe, até a ilha de Santo Antônio.
Além dessa relação de bens, D. João IV doou a Henrique Dias “a concessão de uma data de terras para fundação de um monumento cuja época e extensão nada se sabe”. É nessa localidade, precisamente, das Fronteiras da Estância de Henrique Dias, que é erguida a capela de Nossa Senhora da Assunção.
O valente governador dos negros, no entanto, apesar de todas as doações recebidas, morreu pobre. Por ordem do governador Brito Freire, todas as despesas do seu funeral foram pagas pela Fazenda Real.
Somente em 1748 são concluídos os trabalhos da construção de uma nova igreja, em substituição à antiga capelinha, de acordo com a solicitação do Regimento de Henrique Dias (ou Regimento dos Henriques), para cumprir uma promessa feita pelo falecido governador negro. Nesse templo, contudo, durante décadas,
L. F.
Um lugar de muita luz, sabedoria e história!
Bem localizado no centro do Recife. Tem opção de visitação e passeio cultural para sabe mais sobre a história de vida do Dom de Deus!
Aproveite para comprar a Fotobiografia do Dom Hélder Câmara. Além de você conheces os fatos da sua vida, ajuda a instituição.
M. A. d. C.
É um lugar que emociona. Uma Igreja simples, onde viveu Dom Hélder Câmara. Ver de perto a simplicidade com que Dom Helder Câmara viveu, conhecer o seu "Palácio Episcopal", composto de três cômodos, um pequeno quarto, uma saleta onde recebia todas as pessoas, e um cantinho onde ficava seu escritório e biblioteca. Nós emocionamos ao visitar esse Memorial.
M. A. P.
Igreja de Nossa Senhora da Assunção das Fronteiras, a Igreja das Fronteiras !!!! Nos fundos dessa Igreja morou e morreu em 1999 Dom Helder Camara, arcebispo de Olinda e Recife, que foi perseguido pela Ditadura Militar, porque se colocou na defesa de direitos humanos e políticos no Brasil, nesse vergonhoso período de nossa história. A Igreja funciona com celebrações litúrgicas regulares, fica ao lado da Casa Geral das Irmãs Vicentinas e nos fundos da Igreja há o Centro de Documentação Helder Camara, CEDOHC, responsável por manter viva a memória desse grande defensor dos direitos humanos e políticos no Brasil.
D. A.
O museu tem uma história maravilhosa que conta a vida e obra de Dom Helder Câmara. Perfeito para o enriquecimento cultural
M. S.
Infelizmente fui no horário da manhã, mas lá só funciona a partir das 13h, mesmo assim, estar lá da para sentir a energia e o amor de Dom Hélder por Recife, bela homenagem. Espero retornar e concluir a visita.
M. M.
Igreja simples e histórica, onde sentimos a presença de Deus conosco. A homilia de Dom Limacêdo foi bela!
F. L.
Lugar histórico
M. d. S. C.
Uma paz infinita!
A. G.
Deslumbrante com a estrutura muito linda
J. A.
A igreja de Nossa Senhora da Assunção fica situada na rua das Fronteiras, no bairro da Boa Vista, e possui um estilo barroco. Nossa Senhora da Assunção é uma santa tão consagrada que a sua imagem, é carregada, também, durante a procissão da Igreja de Nossa Senhora do Rosário da Boa Vista.
No ano de 1630, porém, todo o terreno onde estava a igreja fazia parte de um grande sítio, cujo proprietário era um rico colono: João Velho Barreto. Lá, se encontravam uma grande vivenda e algumas casas bem modestas, pertencentes aos demais moradores.
Documentos históricos registram que, durante a invasão holandesa, aquele sítio foi ocupado por 180 homens, sob o comando do capitão Antônio Ribeiro de Lacerda. Essa ocupação durou bem pouco tempo e, em seguida, a localidade do posto do Passo do rio dos Afogados passou a ser defendida por Luís Barbalho Bezerra, junto com sua tropa de índios e colonos.
Dessa vez, para lutar contra os holandeses, surgem vários pontos fortificados, assim como estâncias, e a defesa confiada a Henrique Dias, um oficial negro notabilizado durante a Batalha dos Montes Guararapes, e uma tropa de homens negros.
Com o objetivo de aterrorizar ainda mais os invasores, os negros daquela tropa vencedora decapitam os flamengos mortos, espetam suas cabeças em lanças e expõe-nas à visão pública. Quase três séculos depois desse episódio, cabe lembrar, a polícia volante, tentando exterminar o cangaço, agiu de maneira similar com o bando de Lampião.
Essa vitória estupenda exacerba o espírito religioso de Henrique Dias. Neste sentido, em 1646, ele decide mandar construir uma capelinha para Nossa Senhora da Assunção (a qual, segundo pensava, havia lhe protegido naquele combate), enquanto esperava poder erguer, no final das lutas, um monumento maior em homenagem à Virgem.
Em respeito aos inúmeros merecimentos dos heróis da guerra de libertação, e servindo à Coroa lusa nas guerras de Estado, são doadas a Henrique Dias, em primeiro lugar, as casas que pertenceram ao holandês Van Luffel. Ele ganha, ainda, as olarias de Gaspar Roque, e todas as terras anexas a elas, junto ao rio Capibaribe, até a ilha de Santo Antônio.
Além dessa relação de bens, D. João IV doou a Henrique Dias "a concessão de uma data de terras para fundação de um monumento cuja época e extensão nada se sabe". É nessa localidade, precisamente, das Fronteiras da Estância de Henrique Dias, que é erguida a capela de Nossa Senhora da Assunção.
O valente governador dos negros, no entanto, apesar de todas as doações recebidas, morreu pobre. Por ordem do governador Brito Freire, todas as despesas do seu funeral foram pagas pela Fazenda Real.
Somente em 1748 são concluídos os trabalhos da construção de uma nova igreja, em substituição à antiga capelinha, de acordo com a solicitação do Regimento de Henrique Dias (ou Regimento dos Henriques), para cumprir uma promessa feita pelo falecido governador negro. Nesse templo, contudo, durante décadas, a administração era feita somente por pessoas negras. O mesmo caso em relação à sua freqüência.
No dia 19 de novembro de 1871 funda-se, no consistório da igreja, a Sociedade dos Henriques, cuja meta era a de manter viva a devoção à Nossa Senhora da Assunção e administrar o templo da Estância. O seu primeiro presidente foi Salvador Henrique de Albuquerque, um major reformado.
Quando o entusiasmo pela fundação da igreja se esgotou, ela caiu no ostracismo, passando a ser administrada por irmandades estrangeiras e pelas irmãs de caridade de um colégio das proximidades. Os atos religiosos continuam sendo celebrados. Presentemente, a igreja de Nossa Senhora da Assunção encontra-se bem conservada. E, em sua fachada, pode-se ainda apreciar volutas, assim como o emblema real que lhe deu o título Capela Imperial.
O. d. A. C.
A igreja das Fronteiras merece a sua visita. É templo famoso porque foi nas suas dependências complementares onde morou o arcebispo de Olinda e Recife, dom Helder Câmara, famoso pelas causas dos pobres e dos direitos humanos. Foi o local de resistência à ditadura militar (1964-1985) pelas atrocidades cometidas contra aqueles que lutavam pelos valores democráticos. Dom Helder Câmara ficou conhecido mundialmente pela sua pregação contra os demandos do regime de força e por isso sempre teve seus passos seguidos pelos adversários. Por esse motivo, é bem provável que tenha sido contemplado com o título de "cardeal in pectore" pelo papa João Paulo II.
S. L.
Porque ela por si só, fala da história do ex arcebispo de Recife nosso inesquecível Dom Helder.
R. R.
A história de Dom Helder vc vê em cada passo que dá, extraordinária relíquia da fé e da história.
r. c.
É um local que vai mostra a história do padre Dom Helder Câmara com suas narrativas de trabalho no estado de PE como em outros locais nesse Museu que existe nesse local. Muito interessante, vale a pena visktar
F. F.
Igreja do Século XVII pouco conhecida pelo povo recifense. Possui uma história ligada a Dom Helder Câmara, um dos mais conhecidos padres e líderes da sociedade pernambucana.
R. M.
Legado do Dom da paz e da justiça social,salve beneficiencia conhecido com o nome Dele Hélder
M. P.
Onde Dom Helder viveu por muitos anos. Lindo local. A estátua de Dom Helder na frente da igreja, parece falar em voz alta pelos oprimidos.
I. T. d. a. f. A.
Tranquilidade
R. “. C.
Um excelente lugar para vc viajar na história do don Helder .
A. R.
História viva contra a ditadura. Local tombado onde morou Dom Hélder. Símbolo da luta pelos direitos humanos. Hoje funciona o Instituto Dom Hélder que guarda grande quantidade de documentos. Aberto ao público para pesquisa e preservação da memória, imprescindível a formação de agentes de pastoral e de pessoas comprometidas com a luta por um Brasil mais justo.
J. R.
Igrejinha simples com altar todo em madeira. O arcebispo Dom Helder Camara residiu nos fundos desse templo até o fim de sua vida. A casa do Dom tornou-se um museu e está aberta a visitação do público. No mesmo endereço funciona o Instituto que leva o nome do religioso e guarda documentos, fotografias, vídeo e livros referentes a vida é missão de Dom Helder. Figura importante para história do país principalmente no período da Ditadura militar.
T. V. G.
Lugar místico e especial. Lar de um homem santo chamado Dom Helder Câmara.
H. L.
Lugar histórico bem.conexido por ter a casa museu Dom Helder Câmara
R. S.
Sempre bom estar presente!!
P. H. L.
Acolhedor. Forte presença de D. Helder.
E. G. -. V. A. P. C. !.
Linda igreja.
E. A.
Santuário de paz e muitas bênçãos do Senhor
D. S.
Trabalhei tirando férias na portaria
J. C. C.
Mantem os ensinamentos de Dom Helder Câmara
P. R.
Pela paz..
I. P.
Amei.
L. S. L.
Perfeita
J. P. T.
Igreja que frequento aos domingos.
M. F. O.
Só é ruim para estacionar.
M. d. C. F. d. A.
Acolhedora
T. L.
Igreja - Dom Helder
v. a.
Linda
P. J. H. L. M. (. J. H.
Muito bom, Maravilha
J. R.
Boa
M. A.
L. L.
J. G.
F. B.
I. M. d. A. M. e. S.
_. 1. 9. 9. 2.
C. V.
P. C.
T. A. N.
L. Q.
s. c.
S. R.
L. P.
V. S.
j. “. o.
C. M.
M. S.
T. E.
V. L.